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TEORIA DA ESPERANÇA

 

 

 

 

O GLOBUMANISMO

 

 

Os cidadãos do futuro saberão evocar na sua memória o combate dos justos. Os sacrifícios, os maus tratos e as dúvidas que moldaram numa massa de carne e espírito o corpo da esperança ajudarão a preparar o mundo de amanhã.» Sejo Vieira - Movimento Globumanista

Contra esta ideologia totalitária que avança sobre as nações, todos os povos da Terra deverão opor uma frente coesa, num espírito de mundialidade fraterna, em nome da dignidade humana.

Até onde poderá ir um sistema injusto que esmaga, destrói o ser humano que lhe fecha as portas da felicidade da alegria?

As vias torcidas da condição humana que conduzem ao cadafalso o homem da Esperança, poderiam ser iluminadas por raios de luz mas onde estão essas fontes luminosas salvadoras do género humano?

Transformar a sociedade num  organismo vivo, traçar-lhe um transcendente caminhar e apoiá-lo a través de todas as insuficiências e malformações do espírito até ao culminar da utopia, eis a mensagem inscrita na vontade de alguns, e isso desde a aurora do entendimento.

Chegados em peregrinos nos territórios da ultima contemporaneidade, os humano deverão escolhe, chegou o momento e ele é sublime já que grave, mas nestes tempos de dúvidas e de interrogações resta-lhe poucas escolhas.

Existem os perigos e em seguia as respostas e é isso que fará a diferença entre uma apocalipse anunciada e o murmúrio cantarolado da salvação.

Somos cegos ao ponto de não vermos a tragédia humana, seremos os coveiros de uma civilização ainda a amadurecer, nós os povos de um século de promessas ó quanto milagrosas?

A barbárie exterminadora dos novos totalitarismos, o ideológico e o religioso está a chegar às nossas portas e os nossos olhos fecham-se com medo de a vislumbrar.

Quando nos decidiremos nós, cidadãos da Europa a enfrentar a vaga que avança sobre as nossas nações? Acabaremos nós por ser tragados pelas convulsões de um sistema moribundo ou viveremos nós para acolher a ressurgência do espírito do humano?

Ao engendrar um movimento de pensamento que enriquecido pelos tesouros do Conhecimento, o Globumanismo abra caminhos a uma civilização de paz, de respeito e de tolerância, de amor e de compaixão para com os outros, todos os outros, anuncia uma era de reconversão mental e espiritual em consonância com o mais utópico dos sonhos: uma humanidade expurgada dos seus mitos e superstições, libertada e abençoada pelo génio da Razão, alimentada no seio da fraternidade entre os povos, capaz de velar, religiosamente pela aplicação dos nossos princípios e leis.

Percorramos pois as vias de uma espiritualidade pessoal, procuremos a serenidade e o bem-estar psíquico e fisiológico mas, paralelamente, participemos plenamente na milagrosa transformação da alma colectiva.

Cada cidadão, ao ser um elemento fundamental do corpo social será chamado para participar na harmonização e na humanização da sociedade na qual vive.

Unidos numa meditação jubilosa sobre o imenso poder da Razão Humana, interrogamo-nos, confrontamos as nossas visões e traçámos as vias que abrirão as portas do futuro para todos os povos da Terra.

Uma missão extraordinária poderá unir os humanos e salvá-los do aniquilamento: a solidariedade pela partilha, a fraternidade pelo amor, pelo respeito do próximo e pela tolerância, a liberdade pelo valor do indivíduo como ser único e inviolável.

Se em cada dia que vivermos, procurarmos transportar no nosso espírito todos os seres do mundo, eles serão a nossa força e a nossa determinação. Tornar-nos-emos uma parte activa da alma universal do género humano.

A nossa salvação e evolução enquanto espécie dependerá da maneira como agiremos para com os outros, a humanização do espírito do homem e a sacralização da mãe-natureza deverão sempre primar sobre todas as outras exigências.

Uma nova sociedade de cidadãos, convergência de todas as esperanças e de todas as vontades despontará, desenvolver-se-á, preparar-se-á para o combate. Ao reconstruir as nossas sociedades, nós prepararemos o acontecimento maior, a eclosão de um mundo sem cataclismos económicos e sociais, sem medos nem guerras, um mundo de aperfeiçoamentos benéficos.

A governação dos povos passará por uma transformação radical de todos os elementos sociais, económicos e culturais que conduziram a humanidade ao caos actual. Essa transformação parecer-nos-á tão prometedora, tão límpida que poderemos, enfim, atingir os mais altos padrões da inteligência e da consciência; desembaraçar-nos-emos, enfim  das nossas velhas e ancestrais heranças, as estruturas  genéticas das espécies animais que nos precederam cairão com velhas peles demasiado usadas, inúteis.

As nossas gentes poderão então preparar-se para o grande salto no na evolução da vida.

Se as utopias morreram, as tragédias sociais que as suscitaram estão bem presentes na carne e no espírito dos povos.

O Globumanismo não vem anunciar uma nova ideologia, uma religião ou um sistema filosófico, apenas enuncia uma teoria, a teoria da Esperança: se os cidadãos de todas as nações da terra obrigarem os seus governos a respeitar na íntegra, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, tal como ela foi adoptada e proclamada pela Assembleia-geral das Nações Unidas, na sua resolução 217A (III) de 10 de Dezembro de 1948, no espaço de uma geração a humanidade poderá aceder a um mundo sem guerras, a uma ordem mundial justa e sustentável em termos económicos, sociais e ambientais.

Os que se sentem prontos deverão organizar a resistência em nome dos oprimidos, dos explorados, dos excluídos e mostrar o caminho do futuro.

Acredito que uma nova Europa saberá liderar a revolução mundial que libertará todos os povos da opressão e da exploração, acredito numa Europa da liberdade, da fraternidade e da solidariedade.

 

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